quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Le Cose!


E todos os meus dias, pelo menos pela manhã, parece que serão bons. E assim eu digo, que tudo muda. O tempo muda, as estações mudam. Os sonhos mudam e o anos tambem. Os pensamentos mudam, as pessoas mudam, o humor muda. Os lugares, as épocas,as ocasiões, os desejos e uma infinidade de coisas. Os gostos, os amigos,as musicas, os sentimentos. A feliciade vai e vem, e a tristeza tambem. Querer descobrir o verdadeiro sentido dessas coisas, é querer saber demais. E entre essas mudanças vou me lembrando dos livros que lia e dos versos que fazia, e assim entre esses pensamentos vejo que a cada dia vou ficando onde estou, desacelerando, cada vez mais distante.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Ilusion.


E denovo acredito que nada do que é mesmo importante se perde verdadeiramente. É tudo apenas ilusão, quando julgamos ser dono das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se acabaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.

domingo, 24 de outubro de 2010

Dia comum.



O livro que eu rasguei, eu gosto. A parte que escolhi, foi sem querer. Caminhei por horas e não senti o vento. Não comi. Não senti fome. Não senti sono também. E o estômago, pra dizer a verdade, me doia. Como o do lado esquerdo, direito, me sentei, na sacada, olhando cada carro. Esperança de um deles parar aqui e você descer sorrindo. Lavei as mãos e o rosto. O dia inteiro. Era como se estar limpa pudesse adiantar algo. Escrevi. Apaguei. Rascunhei. Em uma página em branco. Sobre um menino. Que pintou minha vida de colorido. E me abandonou no dia cinzento de chuva.

E até hoje o rascunho não deletei.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Realejo.


Será que a sorte virá num realejo?
Trazendo o pão da manhã,
A faca e o queijo
Ou talvez, um beijo teu
Que me empreste a alegria, que me faça juntar
Todo resto do dia, meu café, meu jantar
Meu mundo inteiro,
que é tão fácil de enxergar, e chegar
Nenhum medo que possa enfrentar
Nem segredo que possa contar
Enquanto é tão cedo, tão cedo.
Enquanto for, um berço meu
Enquanto for, um terço meu
Serás vida, bem vinda
Serás viva, bem viva
Em mim.

Será que a noite vira num vilarejo?
vejo a ponte que levara o que desejo
admiro o que há de lindo e o que há de ser, você!


"Os opostos se distraem
Os dispostos se atraem"

domingo, 19 de setembro de 2010

Eu gosto é do antigo.


Só pra quem viveu nessa época em que as nossas avós vinham dizer palavras destas, não escritas em dicionários, fazendo com que você começasse também à utiliza-las no seu vocabulário:

Animal – pessoa muito legal ou agressiva.
Avião – mulher bonita.
Crescer o olho – cobiçar alguma coisa.
Dar um rolê – passear, dar uma volta.
Bacana – coisa legal, ou pessoa que se veste bem, rica.
Jaburu – mulher feia.
Maneiro – algo bem interessante.
Mina – garota, menina.
Na pindaíba – sem dinheiro.
Bicho – forma de tratamento.
Broto – pessoa jovem.
Chuchu beleza – bom, bem - feito.
Cricri – chato.
Morgar – ficar à toa.
Sem papas na língua – falar o que pensa.
Tchã – aquele algo a mais.

Só destes me lembro. Faça um bom uso!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sentimento...


...de forma genérica, são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam.
Bom, pra mim tudo isso é tácito. Nenhum deles é meramente explicado, ou posto por palavras. Sentir sim, mas só sentir e se houver alguem neste mundinho que consiga explicar, seja qualquer um deles, que me explique como.


por favor.

domingo, 29 de agosto de 2010

Tempo Humano.


A noite estava fria, mas nem isso arrefeceu meu coração, parei, pensei, a imaginar em como seria se ele ficasse frio, parado. Não o consigo imaginar assim....

Esquecer não é o objetivo final, até porque quando o temos como meta a complicação pode ser ainda maior. É muito mais importante que se lide com todo o processo da dor, com as etapas naturais da dor. Apressar esse processo na maioria das vezes traz consequências ainda piores. A pessoa até acredita que superou e está bem, mas o que normalmente acontece é uma enorme recaída num momento posterior. É necessário refazer a parte da estrutura que ficou frágil e não apenas retocar.
Apesar do oposto que vivemos atualmente é importante que se respeite o tempo e a si mesmo, o tempo humano e não o tecnológico e frenético que vimos acontecer.

Novamente parei, pensei e fechei os olhos. Imaginei como seria a minha vida assim, mas a minha razão nao foi mais forte que o meu coração. Esquecer eu tento, só ainda não consigo!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ice, ice baby.


Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do tal sorvete. Uma só.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete e ir pra casa, com direito a repetir quantas vezes quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil'). Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta e a conta no fim do mês, claro!
E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar’, dai a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão. É, isso mesmo.
Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”.
Deixar de lado o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.
Um dia...
Mas não agora.

Por isso, eu peço ao garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete!
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ooº É ºoO


Tomara que a neblina das circunstâncias mais doídas não seja capaz de encobrir por muito tempo o sol. Que toda vez que o meu coração se resfriar, e a respiração se faz áspera demais, eu possa descobrir maneiras para cuidar dele. Que lá no fundo mais fundo do mais fundo abismo me reste sempre uma brecha qualquer para ver também um pouco de céu.
Tomara que meus enganos mais devastadores não me roubem o entusiasmo para semear de novo. Que a lembrança dos pés feridos quando, valentes, descalcei os sentimentos, não me tire a coragem da confiança. Que o medo exista, mas que não tenha tamanho para esconder o meu amor.
Tomara que eu não desista de ser quem sou por nada nem ninguém deste mundo. Que as mentiras alheias não confundam as verdades, mesmo que sejam impermanentes. Que, mesmo quando estiver doendo, que eu não perca de vista nem de busca a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, dos pesares todos, eu continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de uma vida talvez feliz.

Tomara.

domingo, 25 de julho de 2010

De tarde.



Tinha um jeito singular de fechar os olhos quando experimentava emoção bonita, coisa de segundos e coisa imensa. Era como se os olhos quisessem segurar a beleza do instante, o suficiente para levá-la até o lugar onde o seu sabor nunca mais poderia ser perdido.
Eu via, olhos do coração abertos, e nunca mais perdi de vista o sabor desse detalhe. Porque quem ama vê miudezas com olhar suficiente pra nunca mais se perderem.



Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vida para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe.
E ele conta. Com a calma e a clareza que tem.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Essas épocas.


Necessariamente não tenho saudade de coisas e sim de épocas. Época tem como característica um conjunto de datas ao redor de um referencial determinado, não possuem um tempo característico delimitado.
É expansível ou flexionado, de acordo com a variável do evento referenciado.
Músicas e perfumes costumam me remeter a nostalgia de épocas.
O cheiro do café me transporta imediatamente para a sala da casa antiga da minha avó, aos cinco anos de idade.
Wild Horses dos Rolling Stones me trazem de volta as férias mais felizes da minha vida...
Saudades de cds antigos. Saudade da época em que eles estavam no topo das paradas de sucesso. Ou melhor, da minha vitrola, onde eu sentava uma tarde inteira para ouvir meus vinis!
Saudade de toda uma época inteira.
De várias delas.
Espero também um dia sentir saudade da época de agora em alguma outra época...

domingo, 11 de julho de 2010

Night Time.


Você significa muito para mim. E isso é dificil de mostrar. Fico descontrolada por dentro. Quando você se vai. Posso confessar essas coisas a você? Bem, eu não sei. Está gravado em meu peito. E isso é dolorido de aguentar. Eu não poderia entregar meu coração. Meus olhos cintilam mirando a escuridão. Eu ando sob dias chuvosos. Guarde minhas palavras, mantenha-nos juntos. Os passos são firmes, mas é provável que tropece. Deveria soltar, mas apenas aperto mais. É noite! Seja compreensivo, estive inventando, mentirinhas, que digam a verdade. Vou me entregar a você. E quando amanhecer, terá sido muito divertido, e falaremos sobre isso em breve!

sábado, 10 de julho de 2010

Sim. Eu quero!


Quero uma vida de mentira. É, isso mesmo!
Dessas que a gente lê livro na sombra de salgueiros, e vê coelho correndo na grama. Tortas prontas na geladeira. A mobília sem acumular pó. Aonde as meias não sujam se andamos só com elas no chão. Dessas que agente muda pra uma casa no campo, faz fogueira todo dia, toma banho de ofurô, sobe numa árvore de avelãs. Toca gaita de bambu e meia lua acompanha violão.
Quero isso tudo na minha vida de mentira.
E de resto, quero só verdades.

d-b: The Avett Brothers - For Today

quinta-feira, 8 de julho de 2010

é inesplicável.


Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença,aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.

Só assim, livrar- me-ei de ti,

Pernilongo Filho da Puta!!!!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Era uma garota...


Era uma garota sonhadora e ao mesmo tempo desiludida, da vida e das pessoas. Um tanto confusa. Causa de decepções passadas. Sempre com um bom humor verdadeiro, ainda lhe restava sua imaginação. Sua grande sinceridade a atrapalhava, às vezes. Tinha muito a falar, mas poucos para ouvi-la. Queria fugir, viver, sentir. Queria muita coisa, que não só dela dependia. Tinha opinião própria. Gostava de uma boa música e de dançar. Sentia a batida da música como se fosse de seu coração. Fugia do tédio que a perseguia. Disfarçava sua monotonia escrevendo bobagens que rodeavam sua cabeça. Amava seus amigos. Tinha os como uma sua família. Muitas das vezes era uma criança boba, uma rebelde ou até mesmo santa. Se importava com pouco, mas ao mesmo tempo com muitos. Gostava do garoto, mas não mantinha esperanças quanto a isso. A cabeça vivia nas nuvens, mas mantinha seus pés no chão. Só queria alguém que a entendesse.


Eu digo garota. Um dia isso tudo passa!
Eu espero...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sobre café e cigarros!


Ele deu um trago no cigarro como um meio de evitar as palavras. Assim, mantinha a boca ocupada enquanto o outro falava. E a cada frase que chegava aos seus ouvidos, era impossível não se lembrar das tantas vezes que já havia estado do outro lado. Mais um gole no café quente. Talvez aqueça o frio daquele dia. Talvez a fumaça que saía da xícara pudesse penetrar no outro e fazê-lo mudar de ideia. Mas não, a cada minuto seu café ficava mais frio, e não dava mais conta de protegê-lo dessa sensação desastrosa que é ouvir um “o problema não é com você, é comigo”.
Logo ele, sempre acostumado a ser quem dá a palavra final. Inclusive, veja que ironia, ele já tinha usado essa frase clássica algumas dezenas de vezes. Mas dessa vez, o tom parecia diferente. Não que fosse de fato: a verdade é há uma grande diferença entre dizer e ouvir. Dizer sempre dói menos. E ele desconhecia essa dor. “Bem vindo ao mundo dos de carne e osso” – por um momento pensou ter ouvido alguém dizer.

domingo, 27 de junho de 2010

Era um garoto...


Era uma garoto assim, não se importava com nada e ao mesmo tempo com tudo. Queria sair daquele mundinho. Queria sair daquela rotina. Bonito sim, mas difernete de todos que já vi. Imaginação não lhe faltava. Criatividade e perfeição eram seus pontos fortes. O querer chegar, querer poder, querer ser, não lhe saia da cabeça. Ouvir uma boa música, estar com amigos e injerir algo de seu agrado as vezes, era um bom jeito de suprir a frustração da monotonia de sua vida. A calma o ajudava, a ansiendade o atrapalhava. Fazia amigos com facilidade, talvez por ter um grande coração.
O classifico como louco. Mas um louco consciente, eu diria.
Eu lhe digo garoto, existem muitos como você.
Mas há muitos poucos, que talvez consigam lhe entender.
Talvez seja eu, uma louca dessas! ;D


saca?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

"For Today"


para os preguiçosos, eu só dei uma traduzida no final. háhá!


I was walking with your left hand in my back pocket
And I stared at the sky while you kissed me
And you were running away, away from everything
And I stayed behind so you'd miss me
And all these words would sound so sweet
I could care less about you
Care less about you
And I love the sound of you walking away
And I can see clearer and I'm getting closer
To finding out to just who I am without you in the way
So hold me
But only for today
Despite my best ambitions
I get into the worst situations
But here I am crystal clean
And all my nights are lonely
The workers said you are phony
Cause there's nothing left to say
I know you say you can't live without me
And every single night you think about me
Eu poderia me importar menos com você
Preocupar menos com você
E como eu adoro o som de você indo embora
E eu posso
Veja mais clara
E eu estou chegando mais perto
Para descobrir quem eu sou
Sem você no caminho
Então me abrace
Mas só por hoje.

video musica cover:
http://www.youtube.com/watch?v=YGKdBkBuBZQ (banjo *.*)

video musica:
http://www.youtube.com/watch?v=OqCnj6hxyOw&feature=player_embedded

agradecida ao colaborador! ;D

terça-feira, 22 de junho de 2010

Suckland Tales!


Então.

Sabe quando acontece uma coisa que faz você pensar que aquele seria o pior dia da sua existência, e de repente as coisas vão desembolando de um jeito em que se torna um dos dias mais felizes da sua vida?
Da mesma forma em que você vai preparado para viver um dia incrível e as coisas terminam em uma gigantesca e colossal decepção?

Classifico como Fábula Social.

Você já viveu a sua?


d-b: Kings Of Convenience - Toxic Girl

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Cause one day pass...


21milimetros! É em torno disso a perfuração na minha têmpora. Ela não existe de fato, mas sinto-a ali. Imploro não pensar. Queria esse orifício para escoar essas idéias. Os planos, que não importa o que façamos, não poderão se realizar. Dormência nas mãos, câimbra nos pés, cabeça latente lateja. Ela não aceita. Procura incessantemente solução, procura a cura pros erros alheios. Não aceita a paz da desistência, não aceita a tranqüilidade da derrota, não aceita a morte do sonho, o qual eu e meu coração esperamos no jazigo. A paz de não vencer nem precisar mais lutar. Descansa cabeça, obedece o coração,que desiludido morreu, por não achar solução.

domingo, 13 de junho de 2010

Embacei!


Agente não tinha dinheiro.
Agente não tinha namorado.
Éramos quatro.
Tínhamos bebidas.
Tínhamos cigarros
Tínhamos música
Tínhamos câmera.

É, até que foi um bom dia dos namorados!

Sabe o que é melhor? Eu tenho elas e vocês NÃO! Háhá.

E eu digo...

Confissões alcoolizadas decorrentes na madrugada
sempre rendem boas declarações de amor...

E tenho o dito.


Eu escreveria sobre o amor, mas alem de não se explicar, eu realmente acho um sentimento assim muito fácil, eu diria, pois você sente por amigos, por mãe e pai, primos e por ai vai. Digamos que é um nome bonito para se dizer “carinho”. Então escrevo sobre outro sentimento. Este bem mais gostoso, forte, intenso! Paixão. Uns dizem que é químico e explicam tudo com nomes difíceis. Segundo estes, a paixão acontece quando o nosso organismo (por alguma razão não determinada) libera montes de neurotransmissores, por meio de impulsos nervosos. Essas substâncias alteram o funcionamento do cérebro, afetam emoções, e despertam os prazeres. Mas eu acho tudo isso complicado demais para o meu cérebro. Outros afirmam que é físico. Corpos tem a capacidade de sofrer alterações. Então se atraem. Agente começa a querer arranjar motivos racionais ou irracionais para explicar o fenômeno, daí conclui que está apaixonado. Mas eu acho muitíssimo sem graça.
Há quem acredite nos mistérios da alma ou do destino. Algumas pessoas já nasceram umas para os outros, e a vida (ou a sorte) se encarregarão (ou não) de cruzar os seus caminhos. Mas eu acho isso muito injusto com as pessoas que não encontraram suas caras-metades.
Por isso resolvi desistir de encontrar explicações e acreditar numa intuição meio maluca que nada tenha a ver com acasos ou predestinações, não tem fundamento cientifico. Paixão, pra mim, é coisa lá do desconhecido. Não se pode afirmar nada sobre ela, uma vez que é característica dela se contradizer. Não se pode arrumar teorias. Não cabe em conjuntos ordenados, sistemas, raciocínio. Não tem razão. Não é objeto de estudo, pois foge de lógica. Agora indo direto ao assunto, paixão é para se viver. Para se entregar. Para sofrer. Para rir e chorar. Para sentir uma infinidade de inexplicáveis sensações boas e ruins. Provoca frio na espinha, sonhos, embrulho no estômago, medo, tremores, arrepios. Paixão é feito montanha russa. É necessário tomar algumas precauções para evitar danos irreversíveis. É para se arriscar ou fugir dela.
Porque “meias paixões”, não servem para deixara gente nas nuvens.



E os namorados que aproveitem!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Oh! Strange Life.


“duas almas iluminadas de bosta” ele disse.

A começar pelo “almas”, no caso todo mundo tem uma, mesmo que ruim ou boa, ela sempre tem. Passando para “iluminadas”, digamos que pelas nossas ideias, pensamentos, vontades que rodeiam nossas mentes o tempo todo. Terminando com “bosta”, onde essas mesmas idéias e pensamentos, talvez por serem altos de mais, ou complexos demais para seres tão insignificantes como nós, nunca sejam realizados ou colocados em prática, sendo assim de um uma maneira tão bosta, que acaba por esta palavra a terminar a frase!

É o que ta rolando.

Será que eu consegui nos explicar com clareza? Ou isso é só pra maluco?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dear diary...


Fiquei em jejum, de fato eu não tomei meu café pela manhã.
Senti ao acordar o odor de produtos sintéticos de limpeza doméstica e não o cheiro de jardins. Em uma quinta feira, meio de semana, cachorros latiam e podia se ouvir barulhos de carros nas ruas. A vizinha ouvia algum programa de televenda em uma altura absurda, diria – se. Acordei com o telefone tocando e não com uma doce palavra ao meu ouvido. Ainda de bom humor, liguei a TV. Passava somente programas culinários, no qual, não vejo diferença alguma.
Calcei meus sapatos para enfrentar o quente e áspero asfaltado. Estava ventando. Voltei para casa e almocei às pressas uma comida requentada, feita por mim mesma no dia anterior.
Não tive uma tarde amena, meus afazeres ficaram incompletos pelo fluxo ser maior que minha agilidade e preguiça. Ouvi Rolling Stones para disfarçar a frustração. Não adiantou.
A noite chegou e com ela veio a sensação de que alguma coisa está incompleta. São 23 horas e agora e eu acabo de descobrir o que é. Falta você aqui do meu lado!!

oh sucks!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

London Calling!


Minhas caras, eu só quero dançar!

Kiki, me vê 2 tequilas...
na-da mais me lem-bro!






só sei que a festa não é recomendada pra diabéticos.

porque todo mundo tava um doce! hã.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Oh, kiss me!




Oh, kiss me.
Lick your cigarette then kiss me!
A menina dançava, loucamente, deixando se levar pela batida daquele som. A música falava tudo para ela naquele momento. Ela olhava pra banda e distribuía sorrisos de satisfação por estar ali! Hoje, apesar de passados dias, pode - se dizer que ela ainda fecha os olhos e curti aquele momento.



“Faz muito tempo, meu bem
Que eu não digo pra você tudo o que sinto
Isso também serve pra mim
Às vezes penso em mudar”
(Meu Bem - Colorado)



No, you boys never care how the girl feels…

segunda-feira, 7 de junho de 2010

De Ontem em Diante.


De ontem em diante serei o que sou no instante agora
Onde ontem, hoje e amanhã são a mesma coisa
Sem a idéia ilusória de que o dia, a noite e a madrugada
são coisas distintas
Separadas pelo canto de um galo velho
Eu apóstolo contigo que não sabes do evangelho
Do versículo e da profecia
Quem surgiu primeiro? o antes, o outrora, a noite ou o dia?
Minha vida inteira é meu dia inteiro
Meus dilúvios imaginários ainda faço no chuveiro!
Minha mochila de lanches?
É minha marmita requentada em banho Maria!
Minha mamadeira de leite em pó
É cerveja gelada na padaria
Meu banho no tanque?
É lavar carro com mangueira
E se antes, um pedaço de maçã
Hoje quero a fruta inteira
E da fruta tiro a polpa... da puta tiro a roupa
Da luta não me retiro
Me atiro do alto e que me atirem no peito
Da luta não me retiro...
Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem!